Hoje, talvez por causa de Zeca Afonso ou talvez não, tive uma enorme saudade de Coimbra, aquela saudade que só conhece quem lá viveu e, sobretudo, quem viveu intensamente a cidade encantada. Lembrei-me das coisas más e acima de tudo das coisas boas, dos irrepetíveis tempos da quase inimputabilidade, dos tempos em que todos os sonhos eram possíveis e as dificuldades não passavam de meros acidentes de percurso que tornavam a vida mais apetecível. Curiosamente, raramente me apetece voltar lá, agora, que os tempos são outros. Talvez seja medo. O medo de encontrar tudo diferente. Ou o medo de que os meus olhos estejam diferentes. E que o encanto se perca.
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1 comentário:
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